A inovação está na crista da onda. Em qualquer uma das mídias hoje disponíveis, nunca tanto espaço foi dedicado a este tema.
Será mais um modismo?
Não creio, e explico o porquê.
Se observarmos a trajetória das inovações, desde o início da era da pedra polida, algo em torno de 9.500 AC, até os dias atuais, veremos que o número de inovações tem crescido exponencialmente, século após século. Para quem quiser conferir esta saga, recomendo a leitura do livro “100 invenções que mudaram a história do mundo”, de Bill Yenne. Aqui no Brasil, acho que ele só é encontrado em sebos. Já em Portugal, me informa o Álvaro Gregório, ele pode ser obtido na Livraria Bertrand.
Em anos mais recentes, avanços importantes nas áreas da nanotecnologia, biotecnologia, novos materiais, química fina, entre outras, sugerem que este ritmo está longe de arrefecer. Ao contrário, penso que entramos em uma espécie de era da inovação continuada. Em breve, leremos nos jornais uma seção chamada, inventos de ontem.
Bem, mas vamos ao que mais nos interessa sobre esta questão. E os governos, como ficam nesse mundo?
Obviamente, se a sociedade se renova a cada momento, os governos só se manterão vivos e representativos dessa sociedade se eles mesmos se reinventarem a cada momento. Não há outra saída.
Esta é, aliás, a sinalização presente no Manual de Oslo, o mais completo banco de informações e indicadores sobre inovação existente no mundo, desenvolvido em conjunto pelo Eurostat, organismo responsável pelas estatísticas da Comunidade Européia e pela OCDE - Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
Em sua 3ª. edição, datada de 2005, traduzida para o português pela FINEP, Financiadora de Estudos e Projetos, o citado documento, pela primeira vez, inclui o setor público como “locus” promotor de inovações, especificamente nos setores de saúde e educação.
Outra importante sinalização do Manual de Oslo, que interessa de perto aos governos, diz respeito a ampliação do conceito de inovação antes centrada em processos e produtos industriais para abranger avanços nos modelos organizacionais.
Embora o setor privado da economia já dispense atenção redobrada para este tema, há alguns anos, para os governos em geral, o jogo da inovação está só começando devendo ainda merecer muita reflexão para que se possa adaptar seus demorados rituais, às demandas de uma sociedade que se desloca em um trem bala.
Para o bem da democracia, esta reflexão não pode tardar. Esta e outras postagens sobre este tema feitas anteriormente aqui no iGov Brasil são nossa pequena contribuição para este debate.
Será mais um modismo?
Não creio, e explico o porquê.
Se observarmos a trajetória das inovações, desde o início da era da pedra polida, algo em torno de 9.500 AC, até os dias atuais, veremos que o número de inovações tem crescido exponencialmente, século após século. Para quem quiser conferir esta saga, recomendo a leitura do livro “100 invenções que mudaram a história do mundo”, de Bill Yenne. Aqui no Brasil, acho que ele só é encontrado em sebos. Já em Portugal, me informa o Álvaro Gregório, ele pode ser obtido na Livraria Bertrand.
Em anos mais recentes, avanços importantes nas áreas da nanotecnologia, biotecnologia, novos materiais, química fina, entre outras, sugerem que este ritmo está longe de arrefecer. Ao contrário, penso que entramos em uma espécie de era da inovação continuada. Em breve, leremos nos jornais uma seção chamada, inventos de ontem.
Bem, mas vamos ao que mais nos interessa sobre esta questão. E os governos, como ficam nesse mundo?
Obviamente, se a sociedade se renova a cada momento, os governos só se manterão vivos e representativos dessa sociedade se eles mesmos se reinventarem a cada momento. Não há outra saída.
Esta é, aliás, a sinalização presente no Manual de Oslo, o mais completo banco de informações e indicadores sobre inovação existente no mundo, desenvolvido em conjunto pelo Eurostat, organismo responsável pelas estatísticas da Comunidade Européia e pela OCDE - Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
Em sua 3ª. edição, datada de 2005, traduzida para o português pela FINEP, Financiadora de Estudos e Projetos, o citado documento, pela primeira vez, inclui o setor público como “locus” promotor de inovações, especificamente nos setores de saúde e educação.
Outra importante sinalização do Manual de Oslo, que interessa de perto aos governos, diz respeito a ampliação do conceito de inovação antes centrada em processos e produtos industriais para abranger avanços nos modelos organizacionais.
Embora o setor privado da economia já dispense atenção redobrada para este tema, há alguns anos, para os governos em geral, o jogo da inovação está só começando devendo ainda merecer muita reflexão para que se possa adaptar seus demorados rituais, às demandas de uma sociedade que se desloca em um trem bala.
Para o bem da democracia, esta reflexão não pode tardar. Esta e outras postagens sobre este tema feitas anteriormente aqui no iGov Brasil são nossa pequena contribuição para este debate.
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