A declaração de 2007, também chamada Declaração de Lisboa, apoiou e atualizou o i2010, Plano de Inovação em Governo europeu, brevemente comentado aqui, considerado um dos mais arrojados planos intergovernamentais desde a criação da CE.
Para a reunião de novembro, entretanto, haverá uma novidade em termos de participação popular, seguindo o estilo estratégico do governo Obama, comentado em nosso post anterior. Os nossos já conhecidos David Osimo e Paul Johnson, inspirados na estratégia americana de captação de idéias para o fortalecimento colaborativo de propostas inovadoras, criaram o Open Declaration on Public Services 2.0 que, além de blog, conta com um mecanismo participativo de envio e votação de idéias, semelhante ao Open Government Dialogue americano.
Essa plataforma denominada Public Services 2.0, criada com a ferramenta social UserVoice, atende a primeira fase de brainstorm (seguindo a estratégia Obama), e coloca a seguinte questão-teaser aos participantes:
Quais são as principais coisas que os governos da União Européia devem fazer nos próximos três anos, usando a Web para transformar os serviços públicos?
É interessante, ao ver os resultados parciais, que as três primeiras propostas mais votadas referem-se a abertura das bases de dados governamentais ao uso público (open data government).
As contribuições devem ser postadas e/ou votadas até 15 de julho, após o que serão consolidadas até agosto, para serem revistas e comentadas em ambiente público entre setembro e outubro, para que finalmente sejam organizadas e apresentadas na reunião de Malmö.
Contudo, diferente da estratégia norte-americana, esta parte da sociedade civil que, espero, obter representatividade e encontrar ouvidos na Conferência Ministerial.
Apenas como nota, acontece hoje, dia 6, em Londres, o Reboot Britain, que também deve trazer adesões ao Public Service 2.0.
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