O segundo fato corresponde a duas mulheres e pastas que podem provocar essa mudança, influenciando inclusive outros governos.
Cristina Garmendia, de 46 anos, é a ministra do agora criado Ministério da Inovação, cuja principal função é incentivar a pesquisa e o desenvolvimento em torno da gestão do conhecimento e do compartilhamento científico para a evolução de seu país. É bióloga molecular e defensora do uso de células-mãe para fins terapêuticos, sendo conhecida como uma "mujer hecha a sí misma".
Já Bibiana Aído (foto), de 31 anos, é a titular do Ministério da Igualdade e a mais jovem detentora de cargo de ministro em toda a história da democracia espanhola. Talvez até por isso, apresenta um perfil político mais alinhado com as novas tecnologias e vem sendo chamada pela imprensa como a "ministra 2.0".
A ministra Bibiana tem (e ela mesma atualiza) um blog, um canal no YouTube, uma conta no Flickr (de onde tirei a foto deste post) e seu perfil no Twitter. Todas essas ferramentas de web 2.0, de rede e comunicação social, devem ser adotadas por políticos e gestores públicos, tanto no sentido da transparência como no da sensibilização com a realidade, afinal, o eleitorado há muito tempo já não cabe nos gabinetes.
Bom, se em nossas eleições não teremos a web 2.0, estaria ótimo se o executivo pudesse adotá-la de imediato, o que seria até mais louvável do que o uso promocional eleitoral, uma vez que aproxima o cidadão com quem está no poder, não com quem pretende alcançá-lo.
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