Puxando a tomada do e-Gov

O artigo Government offline, publicado no The Economist do último dia 14, avalia o uso das novas tecnologias pela administração pública apontando, entre outras coisas, porque os projetos de desenvolvimento funcionam melhor na empresa privada em relação a incorporação das TIC nas instituições públicas.
Entre as razões, três se apresentam como principais: a falta de pressão competitiva, a tendência a reinventar a roda e o foco na tecnologia no lugar do enfoque na gestão ou organização.
Esses três pontos não trazem novidade, mas a constatação daquilo que temos assistido em vários governos, no Brasil ou no exterior. Trata-se da tríade paralisante ou anestésica que sobrepõe-se não só aos avanços tecnológicos, mas também aos raros sinais de vontade política que vemos de vez em quando.
Leia aqui o artigo.

3 comentários:

Tiago Peixoto disse...

Um post rapido para parabenizar os criadores do blog pela iniciativa. Ja estava passando da hora de existir um blog assim.

Alvaro Gregorio disse...

Obrigado Tiago. Continue com a gente e fique à vontade para colaborar com o igovbrasil.
Meu abraço em nome da equipe,

Alvaro Gregorio
agreg@igovbrasil.com

Everson disse...

Caro Álvaro,

Parabéns pelo blog. Acredito que este será um rico espaço de diálogo e de interação entre vários interessados em governo eletrônico.

Penso que devemos ter bem claro que o ambiente público e privado são bastante distintos. Se estudarmos as gerações de reforma do estado veremos que a tentativa de replicar na administração pública alguns instrumentos e técnicas das organizações privadas levaram a muitos insucessos. Lembremos que o fator cultural, a questão legal e outros itens são grandes barreiras a serem superadas nos governos.

No final de seu post você toca num ponto primordial a vontade política. Acredito que o problema do Estado brasileiro seja além da pouca vontade política, a falta de um projeto delianedo e coordenado de modernização, a ausência de fortes lideranças empoderadas, com disponibilidade de recursos, e principalmente, um projeto de Estado e não de governo.

Everson