Apesar de não ser simpático às nomenclaturas que dão às gerações, muito utilizadas pelos estatísticos e marketeiros - que criaram rótulos como os baby bommers, que foram sucedidos pela geração X e que agora cedem espaço para a geração Y - é impossível negar que essas diferenças comportamentais, de consumo, crença e valores, sejam cada vez mais influenciadas pela tecnologia na sociedade. Então, o que acontece na nova geração ? Quais ferramentas usam para se expressar ? A vídeogeração não é mais espectadora, é produtora.
A organização não governamental britânica DEMOS, que tem por princípio ser um "catalizador de idéias da democracia cotidiana", publica estudos e organiza eventos focados para os movimentos sociais e democráticos, que apresentam os desafios da participação cidadã dos jovens e seus métodos nos dias atuais. Assista o vídeo abaixo criado pela DEMOS.
A DEMOS, como parte desse estudo, também publicou o delicioso relatório de Celia Hannon, Peter Bradwell e Charlie Tims, todos da European Cultural Foundation, chamado Video Republic. Esse estudo, gratuito para download, coloca os fatos e argumentos desta geração conectada, usuária e produtora de vídeos através de webcams, celulares e câmeras de bolso de baixo custo e alto impacto, que não se incomodam com a imagem tremida ou com pouca luz, mas se preocupam em mostrar e denunciar a realidade ao seu redor.
As novas gerações e as novas tecnologias talvez tragam consigo a nova democracia, uma nova república... algo além de novos consumidores. Antes dizíamos que informação é poder; agora, como diz na abertura do vídeo, contar histórias é poder.
E o governo nisso ? Eu havia comentado em outro post sobre a posição da ministra da Educação e Política Social de Espanha sobre a obrigação da administração pública em compreender e usar esses canais, agora o Video Republic inglês afirma que "os governos procuram solucionar os resultados coletivos, influenciando a cultura em que vivemos; também eles vão ter de encontrar novas maneiras de comunicarem-se com pessoas através da Video Republica."
Parece que, ao menos no Reino Unido, essas novas maneiras de videocomunicação já estão adotadas, tanto pelo Primeiro Ministro quanto por Sua Majestade, a Rainha Elizabeth II.
A organização não governamental britânica DEMOS, que tem por princípio ser um "catalizador de idéias da democracia cotidiana", publica estudos e organiza eventos focados para os movimentos sociais e democráticos, que apresentam os desafios da participação cidadã dos jovens e seus métodos nos dias atuais. Assista o vídeo abaixo criado pela DEMOS.
A DEMOS, como parte desse estudo, também publicou o delicioso relatório de Celia Hannon, Peter Bradwell e Charlie Tims, todos da European Cultural Foundation, chamado Video Republic. Esse estudo, gratuito para download, coloca os fatos e argumentos desta geração conectada, usuária e produtora de vídeos através de webcams, celulares e câmeras de bolso de baixo custo e alto impacto, que não se incomodam com a imagem tremida ou com pouca luz, mas se preocupam em mostrar e denunciar a realidade ao seu redor.
As novas gerações e as novas tecnologias talvez tragam consigo a nova democracia, uma nova república... algo além de novos consumidores. Antes dizíamos que informação é poder; agora, como diz na abertura do vídeo, contar histórias é poder.
E o governo nisso ? Eu havia comentado em outro post sobre a posição da ministra da Educação e Política Social de Espanha sobre a obrigação da administração pública em compreender e usar esses canais, agora o Video Republic inglês afirma que "os governos procuram solucionar os resultados coletivos, influenciando a cultura em que vivemos; também eles vão ter de encontrar novas maneiras de comunicarem-se com pessoas através da Video Republica."
Parece que, ao menos no Reino Unido, essas novas maneiras de videocomunicação já estão adotadas, tanto pelo Primeiro Ministro quanto por Sua Majestade, a Rainha Elizabeth II.
A propósito, em 1958 na Inglaterra, essa mesma rainha transmitiu a primeira mensagem real de Natal pela TV, desejando naquela ocasião que "o novo meio torne a minha mensagem de Natal mais pessoal e direta. O fato de alguns de vocês me verem hoje é um exemplo da velocidade que está mudando o mundo".
Sim, está mudando e muito mais veloz quando os governos são lentos.